quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O inesquecível carrinho de rolimã



Quem não teve um carrinho de rolimã ou pelo menos desceu ladeira abaixo?
O carrinho de rolimã foi um dos mais cobiçados brinquedos quando eu era criança, principalmente para competições entre os meninos. Confesso que nunca arrisquei colocar o meu bumbum, apesar de que naquela época por incrível que pareça, meninos e meninas brincavam juntos, mas adorava ver meus irmãos e os primos se esborracharem no final da ladeira ou o que achassem pela frente para se esborrachar.

Pode-se dizer que era um brinquedo um tanto quanto diferente, pois não tinha classe social para tê-lo, todo mundo podia ter o seu e, o mais interessante é que tão gostoso quanto brincar era fazer o próprio carrinho. Tábuas, pregos, parafusos, martelo e muita aventura. Depois de pronto, era só escolher uma boa ladeira e deixar a gravidade fazer o serviço e melhor ainda quando era asfalto. Muitos joelhos e cotovelos ralados, mas nada que água com sabão e depois um Merthiolate não resolvesse, ainda daqueles que ardia pra cacete. Bons tempos aqueles!

sábado, 19 de novembro de 2011

Ferrorama


O Ferrorama foi um brinquedo que fez muito sucesso entre as crianças na década de 80 e foi muito vendido no Brasil. Começou a ser fabricado pela Manufatura de Brinquedos Estrela, sendo o primeiro trem életrico de brinquedo. Consistia em uma ferrovia com uma locomotiva e vários vagões aclopados como vagão de carvão, de carga, de combustível e de passageiros.

Comandos em Ação

Esses bonecos cheios de articulações foram trazidos para o Brasil no primeiro semestre de 1984 pela Estrela. Eles vinham com vários acessórios, mas que não eram fixos: serviam em qualquer personagem. No primeiro ano , a Estrela lançou apenas um jipe, uma moto, um lança-mísseis e seis bonecos. Eram eles: Dragon (Bazuqueiro), Elétron (raio laser), Falcon (rádio alerta), Gladion (arma pesada), Triton (cabeça de ponte) e Cobra (o único inimigo da primeira série).

Quando os bonecos foram lançados no Brasil já estavam em sua terceira temporada nos EUA. Em 1986, o desenho da coleção começou a passar na Rede Globo, depois ganhou uma revista em quadrinhos. Um dos desejos dos meninos era ter o F-14 Tomcat, que hoje vale uma nota preta entre os colecionadores.



Falcon


Em 1978, com o lançamento do Falcon, foi quebrado o tabu de que menino não podia ter boneco. Para mostrar que o Falcon era coisa de homem, ele tinha cicatriz no rosto e era musculoso. Tinha o Falcon Loiro e o Moreno, com e sem barba. O boneco logo virou uma febre entre as crianças.
Em seguida foi criado o Falcon Olhos de Águia. Um pino atrás da cabeça do boneco movia-se para esquerda e direita o que automaticamente movimentava os olhos do boneco para os lados, prolongando o seu sucesso.

Em 1980, foi criada a série futurista de Falcon, com mais personagens. Foi nesta época que surgiu o vilão Torak, com seu terrível raio lazer no peito, para ajudar Falcon contra Torak, foi criado Condor, seu amigo cibernético.

Falcon tinha lancha, helicóptero, jipe e outros veículos. No início, Falcon só tinha duas roupas, ambas com as , um uniforme clássico do exercito , verde-oliva, e um outro camuflado.

Pula Pirata



Dentro de um "barrilzinho" é colocado um pirata. Após, cada competidor coloca no barril uma espada, até que o pirata pula. O competidor não tem muito controle sobre o resultado de sua ação. Baseia-se exclusivamente na sorte. Mas normalmente a criança leva um susto com o pulo do pirata, o que já garante boas risadas, sempre essenciais para o sucesso de uma atividade infantil.

O CUBO MÁGICO

O Cubo Mágico, pequeno objeto formado por nove quadrados coloridos em cada face, foi criado pelo húngaro Ernö Rubik, na metade da década de 70. Porém, foi apenas em 1980 que o brinquedo, chamado originalmente de Cubo de Rubik, tornou-se famoso no resto do mundo, quando foi importado pelos Estados Unidos. O desafio proposto pelo jogo é colocar todos os quadrados de cor igual no mesma face do cubo girando suas peças. O objetivo, que é ainda mais complicado do que parece, pode gerar muita frustração nos menos habilidosos. Percebendo isso, uma empresa chegou a comercializar, nos anos 80, um pacote com adesivos coloridos imitando as peças do brinquedo. Assim, qualquer um poderia colá-los convenientemente no objeto e fingir que tinha vencido.

Eu tive um desses e consegui várias vezes com muito custo colocar todas as cores em seus respectivos lugares.

Quem tinha medo do boneco do Fofão?




Fofão foi personagem de histórias em quadrinhos, álbum de figurinhas, shampoo, doces e, claro, o inesquecível boneco que chegou a vender 4 milhões de unidades. O boneco era super fofo e quase do nosso tamanho. Em meados dos anos 90, surgiu uma lenda de que o pobre coitado era amaldiçoado e vinha com um punhal dentro. Bom, não vou ser hipócrita em dizer que não acreditava, toda criança tem imaginação e eu tinha muitas. Fato é que meus pais diziam que isso era besteira e que aquele boneco fofo de jardineira jeans fazia parte da estante de ursinhos e bonecas. Não sei o fim que o levou, achamos que quando nos mudamos da casa que passei a minha infância, o boneco ficou no sotão.

Olha só que legal, Fofão continua na ativa e ainda é possível vê-lo ao vivo em shows pelo Brasil.